sábado, 29 de fevereiro de 2020

A PERDA DE UMA GRANDE MULHER




       Tudo aconteceu no dia 15 de janeiro, no ano de 2005. Minha avó era uma mulher muito batalhadora, linda, que sempre lutava por sua família, e que desde o momento que eu saí da barriga da minha mãe, ela cuidou de mim, sempre com todo carinho, afeto e um amor incondicional.
      Ela era uma rainha, e a velhinha mais linda que existia no mundo. Eu não me lembro exatamente de seu rosto, nem de como ela era, pois quando ela faleceu eu tinha apenas 3 aninhos.
      Bom, tudo começou quando ela foi para Barras, uma cidade onde moram meus familiares. Ela saiu de Angical muito bem, mas quando chegou ao seu destino começou a sentir-se um pouco mal, pois sua pressão baixou por causa de sua diabetes. Todo cuidado é pouco para essa doença, doença essa que levou minha querida e amada avó.
      Enfim, chegando em Barras, ela começou a sentir cansaço e fraqueza, até que um dia ela se sentiu muito mal, sua pressão baixou ainda mais e ela foi ao hospital. Chegando lá, os médicos resolveram deixá-la internada. Ela passou alguns dias no hospital, e assim que minha mãe soube, foi às pressas vê-la.
       Ao chegar lá, minha avó teve um derrame muito avançado e não suportou, mesmo com todo o esforço dos médicos. Então, na tarde do dia 15 de janeiro de 2005, ela faleceu. Eu não sabia exatamente o que estava acontecendo, por conta da minha idade. Só me lembro da minha mãe chorando e eu perguntando o que acontecia ali. Ela tentou me explicar de uma forma menos dolorosa e disse: “Filhinha, a mamãe tá chorando porque a vovó fez uma viagem bem longa e sem volta”. E logo em seguida, me deu um abraço forte e continuou a chorar.
      Com o passar dos dias eu comecei a sentir falta da minha avó e a pensar que a história que minha mãe havia falado era realmente verdade, já que até o momento ela não tinha voltado. Eu sinto muita falta dela e as vezes me pergunto como seria se ela estivesse comigo hoje e como seria bom ver o seu rostinho todos os dias da minha vida. Muitas vezes também sinto falta de um “abraço de vó” e aquele carinho que só vó sabe dar.
     Vozinha, saiba que independentemente de onde a senhora estiver, eu te amo muito e sei que está cuidando de mim. Minha velhinha, queria muito você aqui comigo, para poder cuidar da senhora. Quase todos os dias eu   choro por sentir tanto sua falta. Agora a senhora é uma estrela que está sempre iluminando meu caminho e me dando forças para seguir em frente, pois mesmo não estando aqui, sinto que cuida de mim.
Te amo muito, minha estrela!
 (Valéria)




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