sábado, 29 de fevereiro de 2020

RECONSTRUÇÃO INTERIOR


                                   

     O ano era 2018, mais precisamente 18/02, quando se iniciou o período letivo. Estávamos todos ansiosos para saber quem seriam nossos professores, e para a surpresa de todos, aquela professora que estava conosco desde o 6º ano, não iria nos dar aula de Língua Portuguesa no 9º ano.
     No dia seguinte, entrou o nosso novo professor, Serginho, o qual foi muito carismático e um ótimo profissional. Passamos um bom período com ele, até que ele nos contou que não iria mais nos dar aula.
     Todos ficamos indignados com a notícia e fizemos o possível para que ele ficasse com a gente, porém, nossas tentativas foram em vão. Depois de dois meses de convivência com o mesmo, não queríamos abrir espaço para a nossa nova professora, Cristiany Vasconcelos. Contudo, com o passar do tempo, vimos que ela, sem dúvidas, era a melhor professora de Língua Portuguesa.
     O medo e a vergonha faziam com que no meu subconsciente eu tivesse receio de me expressar em sala de aula. Mas a professora Cris, essencial na minha vida, abriu portas que pareciam sempre estar entreabertas para a minha liberdade de expressão.
     Ela não só me ensinou todas aquelas regrinhas gramaticais, mas também que nas aulas poderíamos falar da vida, do futuro e dos nossos sonhos. Todas as suas aulas eram mágicas.
     Sua torcida por mim era e ainda é muito grande, pois ela me apoiava, orientava e me mostrava que além de uma professora, eu tinha uma amiga. Ela me fez entender realidades que passavam despercebidas por mim. Gratidão é a palavra e o sentimento que tenho e devo, pois nunca irei esquecer aquelas seis aulas de Língua Portuguesa nos três dias da semana.
                                                                                            (Clara Luíza)            

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