Coerência e coesão no processamento do texto
Descritor 12 –
Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por
conjunções, advérbios etc.
QUESTÃO 1
No jardim
O
pálido rosto à sombra, uma lagartixa que comeu mosca, José cochila ao sol. Os copos-de-leite estão quietos como túmulos
brancos. Que sede! Suor frio na testa, coça o
queixo, puxa, é quase uma barba! A mãe surge à porta: – Quer entrar, meu filho?
A vida escorre na ponta dos dedos. Um
copo d’água, mãe. O cacto desfalece de calor. Com mais sede ele morre mais um
pouquinho. Brincam as sombras ao pé do muro que nem canteiro de gatos. – Água,
meu filho. [...] A cigarra anuncia o
incêndio de uma rosa encarnada. Nuvens brancas enxugam no arame do quintal. E o
filho dorme, uma lágrima suspensa dos olhos, sem rolar pelo bigodinho grisalho
de lagartixa.
MESERANI, Samir. Redação Escolar: Criatividade. São Paulo: Atual. 1989, p. 32. Fragmento.
No trecho “Os
copos-de-leite estão quietos como túmulos
brancos.” (ℓ. 1-2), a expressão destacada estabelece a ideia de
(A)
causa.
(B)
comparação.
(C)
consequência.
(D)
tempo.
QUESTÃO
2
Cientistas revelam como os recém-nascidos veem seus pais – e isso é fascinante
É
muito comum ver pais conversando com seus recém-nascidos, fazendo gracinhas e
caras e bocas. Mas, o que muitos deles não sabem é que seus pequenos não
conseguem entender suas emoções na maioria das
vezes.
Um estudo feito no Instituto
de Psicologia na Universidade
de Oslo e na Universidade de
Uppsala, envolvendo crianças de dois a três dias de vida, mostrou que a
capacidade dos bebês de distinguir
emoções varia de acordo com a distância a que eles estão do rosto da outra pessoa.
Esse estudo
mostra que a distância máxima para um bebê distinguir
se a pessoa está feliz ou triste é de 30 cm. Se a distância vai para 60 cm ou mais, a imagem se torna extremamente turva e ele não consegue distinguir as emoções do rosto.
Primeiro, os cientistas fizeram testes com adultos,
usando vídeos de faces que mudavam de expressão
constantemente, para mostrar a facilidade que temos de distinguir umas das outras. Depois, os mesmos vídeos foram mostrados para recém-nascidos: suas
reações para as expressões
mostradas no vídeo
indicaram se eles podiam ver as imagens ou não. No geral, os bebês
respondiam aos estímulos recebidos a uma distância de 30 cm ou menos.
De
acordo com o professor Svein Magnussen, recém-nascidos são capazes de imitar as
expressões faciais dos adultos desde os primeiros dias de vida. Mas, isso não
significa que eles são capazes de entender o que cada expressão em particular
significa.
RAGAZZI, Jéssica.
Nesse texto, o trecho que traz uma ideia de condição
é:
(A)
“Mas, o que muitos
deles não sabem...”.
(B)
“Se a distância vai para
60 cm ou mais,...”.
(C)
“Primeiro,
os cientistas fizeram testes com adultos,...”.
(D)
“Depois,
os mesmos vídeos foram mostrados...”.
QUESTÃO 3
Dr. Google e seus bilhões de pacientes
Regina
Elizabeth Bisaglia, em mais uma consulta de rotina, indicava ao paciente a
melhor maneira de cuidar da pressão. Ao mesmo tempo, observava a expressão
introspectiva do homem a sua frente. A cardiologista não entendia ao certo a desconfiança em seu olhar, mas começava
a presumir o motivo. Logo, entenderia o porquê.
Depois
de uma explicação um pouco mais técnica, o senhor abriu um sorriso e o olhar
tornou- se mais afável. A médica acabara de falar o que o paciente queria ouvir
e, por isso, passava a ser merecedora de sua confiança.
“Entendi.
O senhor andou consultando o doutor Google, certo?”, disse, de modo
espirituoso, Bisaglia.
A
médica atesta: muitas vezes os pacientes chegam ao consultório com o
diagnóstico já pronto e buscam apenas uma confirmação. Ou mais: vão ao médico
dispostos a testar e aprovar (ou não) o especialista.
“Não
adianta os médicos reclamarem. Os pacientes vão à internet pesquisar e isso é
um caminho sem volta. Informação errada existe em todos os meios, mas eu diria
que muitas vezes é interessante que a pessoa procure se informar melhor”, diz a cardiologista, com mais de 30
anos de profissão.
“Há momentos em
que o paciente não confia no que o médico diz ou se faz de desentendido. Nessas horas, é muito importante
que ele perceba que existem mais pessoas falando a mesma coisa e passando pelo mesmo problema e que, portanto, é fundamental se cuidar. Nada
melhor do que a conversa na rede para isso”, completa a médica.
CAMELO, Thiago.
o
trecho “... portanto, é fundamental se cuidar.”
(ℓ. 19-20), a conjunção
destacada introduz uma informação
(A)
comparativa.
(B)
conclusiva.
(C)
condicional.
(D)
conformativa.
QUESTÃO 4
Exercícios
Os
exercícios são um componente essencial para uma vida saudável, e normalmente
são obrigatórios no currículo escolar de todos os adolescentes. Contudo,
algumas aulas de ginástica por semana não são suficientes e é uma boa ideia
fazer mais exercícios fora da escola – quanto mais, melhor! Aulas de aeróbica e
step podem ser uma boa escolha. Se você não sabe por qual delas optar, tente
natação: excelente como exercício geral, sendo famosa por trabalhar todos os
músculos do corpo.
No trecho
“Contudo, algumas
aulas de ginástica
por semana não são suficientes...’’, a palavra
em destaque estabelece relação de
(A) oposição.
(B)
explicação.
(C)
conclusão.
(D)
adição.
Descritor 14 – Identificar o
efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
QUESTÃO 5
O dente mágico
Um dia, nas profundezas do oceano, Pirata,
o terrível tubarão, perdeu o dente em uma batalha com outros tubarões. Era um
dente especial, um dente mágico e, sem ele, perdeu também toda a sua força.
Então, Pirata ficou medroso e inofensivo, apenas a sua reputação de predador
feroz e cruel permanecia, mas, por quanto tempo? Ele tinha que encontrar seu
dente mágico rapidamente, porque, se a notícia
se espalhasse, alguns
moradores do oceano não
hesitariam em desafiá-lo. Mas, como?
Durante
a luta, Pirata tinha visto os dentes desaparecerem
em um buraco no fundo do mar. Ele
hesitou um pouco, mas não havia outra alternativa: aventurou-se pela fenda,
que parecia iluminada de dentro para fora. Lá embaixo, a luz era deslumbrante!
Chegando ao fundo, ele viu um mundo belo, cheio de animais marinhos
desconhecidos. Em um canto, um animal estranho sorriu. A fera tinha o dente
mágico do tubarão em suas garras. Pirata foi lá para tentar recuperar o seu bem
pre- cioso, mas o estranho animal se recusou a lhe dar. “Esse dente é meu” –
disse Thor, em tom não muito
amigável – “Mas posso fazer um acordo
com você. Eu vou devolver o seu dente, tubarão, mas com uma condição: no
futuro, quero que você use a sua força para uma boa causa.” “Mas como vou comer?” – perguntou o tubarão. A fera insistiu: “Prometa-me, e devolvo o seu dente,
se não você vai ficar pior do que uma sardinha!”. O tubarão, é claro,
aceitou a oferta para recuperar o seu dente. Depois desse susto, o tubarão
nunca mais foi cruel. Ele cumpriu a promessa que fez ao estranho ser das
profundezas do mar.
MURAT. D’Annie. 365 histórias – Uma para cada dia do ano! Martim G. Wollstein (Trad.). Blumenau: Blu
editora, 2010, p. 105. Fragmento.
No trecho “... a luz era deslumbrante!” , o ponto de
exclamação indica
(A) admiração.
(B) alívio.
(C) curiosidade.
(D) susto.
QUESTÃO 6
Biólogos
do National Center of Scientific Re- search, na França, estudaram dois tipos de
bara- tas (Blattella germanica e
Periplaneta americana – as duas bonitinhas convivem “bem” com a gente) para conhecer melhor os hábitos desses
bichos. E descobriram que elas também têm uma vida social: reconhecem os
membros da própria família e adoecem
quando são abandonadas pelo grupo – as jovens solitárias levam muito mais tempo
para se desenvolver e encontrar um parceiro.
Saber
quem faz parte da família é bom para evitar o acasalamento com os irmãos. E
elas só conseguem fazer isso por causa de alguns compostos químicos presentes
na saliva e no corpo de cada uma.
A
parte boa é que elas saem sozinhas em busca
de comida e água – é por isso que raramente você se depara com uma porção delas
no lixo da cozinha (só vale lembrar que, apesar da busca solitária, as baratas
deixam rastros para que as coleguinhas encontrem a mesma fonte de comida). Mas,
durante o dia, elas descansam juntinhas
em rachaduras e buracos escuros.
Disponível em: <https://super.abril.com.br/blog/ cienciamaluca/baratas-tambem-precisam-de-amigas/>.
Acesso em: 25 out. 2020.
Empregam-se os parêntese para intercalar em um texto uma determinada ideia acessória. No primeiro parágrafo os parênteses foram utilizados para:
(A) destacar um estrangeirismo.
(B) explicitar uma característica.
(C) incluir uma explicação.
(D) inserir uma definição.
QUESTÃO 7
O bicho Folharal
Havia
seca no sertão e somente uma cacimba ao pé de uma serra tinha ainda um pouco de
água. Todos os animais selvagens eram obrigados a beber ali. A onça ficou à
espera da raposa, junto da cacimba, dia e noite. Nunca a raposa sentira tanta
sede. Ao fim de três dias já não aguentava mais. Resolveu ir beber, usando duma
astúcia qualquer.
Achou
um cortiço de abelhas, furou-o e com o
mel que dele escorreu untou todo o seu corpo. Depois, rolou num monte de folhas
secas, que se pregaram aos seus pelos e cobriram-na toda. Imediatamente, foi à
cacimba. A onça olhou-a bem e perguntou: – Que bicho és tu que eu não conheço,
que eu nunca vi?
– Sou o bicho Folharal – respondeu a raposa.
– Podes beber.
A
raposa desceu a rampa do bebedouro, meteu-se na água, bebendo-a com delícia e
a onça lá em cima, desconfiada, vendo-a beber demais, como quem trazia uma sede
de vários dias, dizia:
– Quanto bebes, Folharal!
Quando
já havia bebido o suficiente, a última folha caíra, a onça reconhecera a
inimiga esperta e pulara ferozmente sobre ela, mas a raposa conseguira fugir.
Na expressão “– Quanto bebes, Folharal!”, o ponto de
exclamação sugere
(A) admiração.
(B) curiosidade.
(C) desconfiança.
(D) preocupação.
QUESTÃO 8
No
segundo quadrinho deste texto, no trecho “Mas para abrir um negócio é preciso
planejamento, capital, visão empresarial e um monte de...”, as reticências
foram usadas para
(A) apresentar a continuação da fala do pai.
(B) indicar que o pai ficou desconfiado.
(C) marcar que o pai foi interrompido.
(D) mostrar a dúvida do pai sobre a
pergunta.
Descritor
9 – Diferenciar as
partes principais das secundárias em um texto.
QUESTÃO 9
Qual é o preço da terra?
(Sim, o preço da Terra)
Sim, alguém calculou. Não que haja
compradores em potencial para o planeta, é claro. Mesmo assim, o astrofísico
americano Greg Laughlin, da Universidade da Califórnia, criou uma fórmula
matemática para chegar ao valor da Terra – e aos de outros planetas também.
O nosso, no caso, vale três mil trilhões de
libras (é uma cifra tão fora da
realidade que parece até besteira converter, mas, em todo caso, fica em
torno de oito mil trilhões de reais).
Na fórmula (que o cientista não divulgou
qual é, mas ok, porque certamente é bem complexa e a maioria de nós não a
entenderia, de qualquer forma), entram a idade, o tamanho, a temperatura, a
massa e outras informações pontuais sobre cada
planeta.
O fim da conta não surpreende: a Terra é o
mais valioso do universo. Já Marte, por exemplo, que vem ganhando o carinho da
comunidade científica por ser, além do nosso, o planeta mais imediatamente
habitável do Sistema Solar, vale apenas 10 mil libras.
Os
cálculos não são perda de tempo (não completa, pelo menos): a ideia do
pesquisador ao criar a fórmula não era apenas brincar [...]. Ela vem sendo usada por ele para avaliar as descobertas de novos exoplanetas (planetas
localizados fora do nosso Sistema
Solar) feitas pela NASA.
“É uma maneira
de eu poder quantificar o quão
empolgado devo ficar em relação a qualquer planeta em particular”, explica
Laughlin.
Descoberto em 2007, o Gilese 581 C, por
exemplo, entusiasmou os cientistas logo de cara por parecer o mais similar à
Terra – mas a conta final do astrofísico americano deu a ele a etiqueta de
apenas 100 libras (olha aí, exoplaneta em pro- moção!). Já outro, o KOI 326.01,
encontrado mais recentemente, foi estimado por ele em cerca de 150 mil libras.
O trecho que contém a informação principal deste
texto é:
(A)
“... criou
uma fórmula matemática para chegar ao valor da
Terra...”.
(B)
“Na fórmula
[...] entram a idade,
o tamanho, a temperatura, a massa...”.
(C)
“Já Marte
[...] planeta mais imediatamente
habitável do Sistema Solar, ...”.
(D)
“... usada por ele para avaliar as descobertas
de novos exoplanetas...”.
QUESTÃO 10
Alimentação na infância afeta a saúde até a vida
adulta
Biscoitos, bolachas e bolos fazem parte da
alimentação de mais da metade dos bebês brasileiros com menos de dois anos. Já os refrigerantes e sucos
artificiais estão no cardápio de um terço
das crianças da mesma faixa etária. É o que indicam os dados da última
Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), feita
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) divulgados ainda nesse ano.
O endocrinologista Sérgio Vêncio [...] alerta sobre o consumo destes produtos com alto teor de açúcar e gorduras. “Este tipo de alimento deve ser evitado em qualquer fase da vida, mas os efeitos
podem ser ainda mais devastadores se consumido desde cedo. Pesquisas demonstram que o peso do indivíduo até os 5 primeiros
anos de vida tem grande influência sobre o peso na vida adulta”,
explica. De acordo com o especialista, o consumo desse tipo
de alimento nesta idade parte da própria família,
já que o bebê não sabe ainda discernir entre as
comidas. “A criança não conhece o
doce ou a gordura, nunca sentiu o gosto,
então não tem porque os pais iniciarem
este hábito. Assim, quando
começarem a socializar com crianças da
mesma idade, terão menor fascínio pelo lanche com baixo teor nutritivo do amigo”, exemplifica o
médico.
O
problema é que o sobrepeso é um fator de risco para diversas doenças como
diabetes, hipertensão e doença
cardiovascular. “Alterações que por muitos anos eram essencialmente do adulto, e mais
comumente do idoso, estão afetando também as crianças. É o caso da diabetes
tipo II, por exemplo.”, lamenta Dr. Sérgio. [...]
Disponível em: <https://jornaldebrasilia.com.br/saude/ alimentacao-na-infancia-afeta-a-saude-ate-a-vida-adulta/>.
Acesso em: 16 dez. 2015. Fragmento.
Neste texto, o
trecho que traz a informação principal é:
(A)
“Biscoitos,
bolachas e bolos fazem parte da alimentação de mais de metade dos bebês
brasileiros, ...”.
(B)
“Pesquisas demonstram que o peso do indivíduo
até os 5 primeiros anos de vida tem grande influência sobre o peso na vida adulta”.
(C)
“A criança não conhece o doce ou a gordura, nunca sentiu o gosto, então não
tem porque os pais iniciarem este hábito.”
(D)
“O
problema é que o sobrepeso é um fator de risco para diversas doenças como
diabe- tes, hipertensão e doença cardiovascular.”
QUESTÃO 11
Enciclopédia:
Antigamente, tínhamos o costume de ir às bibliotecas municipais ou das escolas
e recorrer à enciclopédia para tirar dúvidas e fazer pesquisas de trabalhos escolares.
Pode soar estranho ao leitor o advérbio “antigamente”, pois vários de nós
cultivamos este hábito somente há algumas décadas. Acontece que a enciclopédia
como plataforma de pesquisa já é considerada obsoleta na prática escolar e
cotidiana da grande maioria dos jovens, que, além de nem conhecer aquelas
enormes coleções de “livrões”, já adquiriu como suporte de pesquisa algo mais
tecnoló- gico: o smartphone.
A
primeira enciclopédia surgiu em 1772 a partir da publicação de 33 volumes
escritos por vá- rios colaboradores e organizados pelos pensadores Diderot e
D’Alembert. [...] Desta maneira, a enciclopédia tinha a pretensão de reunir
todo o “conhecimento universal”, científico e empírico, baseado na razão, na
técnica e na experimentação. E é justamente por manter este rótulo de
“universal”, que, ao longo dos séculos, as enciclopédias tinham a necessidade
de ser atualizadas e sofriam críticas por esses e outros motivos.
Com o advento da internet, a busca pelas
enciclopédias diminuiu ao longo dos anos, visto que a agilidade e o rápido
acesso se tornaram aliados fundamentais dos pesquisadores e dos jovens alunos
[...]. Desse modo, é interessante notarmos a evolução das plataformas de
pesquisas gerais disponíveis a pesquisadores [...] ao longo do tempo, as quais
mudam o suporte de leitura (de papel a telas touch), o tamanho e a desenvoltura dos textos, mas a busca pelo
conhecimento se mantém, seja no revolucionário século XVIII ou no ousado século
XXI.
MEDEIROS,
Karla O. Armani.
A
informação principal deste texto está no trecho:
(A)
“... tínhamos
o costume de ir às bibliotecas municipais ou das escolas e recorrer à enciclopédia...”.
(B)
“... pois
vários de nós cultivamos este hábito somente há algumas décadas.”. (ℓ. 3-4)
(C) “Acontece que
a enciclopédia como plataforma de pesquisa já é considerada obsoleta...”.
(D)
“A primeira enciclopédia
surgiu em 1772 a partir da publicação de
33 volumes...”. (ℓ. 8).
(E) “... a agilidade
e o rápido acesso se tornaram
aliados fundamentais dos pesquisadores...”.
QUESTÃO 12
Não estresse: você tem mais tempo do que pensa
Um novo livro ensina a usá-lo bem – sem estresse nem
ansiedade
Se seu dia está curto demais para tantas
tarefas, há uma solução simples,
embora de aplicação difícil: mude-se para Vênus.
Lá, o dia dura 243 vezes
a duração do dia na Terra [...]. Imagine só. Daria para trabalhar,
pegar um cineminha, encontrar os amigos, cuidar do cachorro, tirar uma soneca
depois do almoço [...]. Deve ser por isso que nunca se viu um venusiano reclamar de
estresse. Diante das 5 832 horas do dia de Vênus, é compreensível
que os terráqueos se queixem tanto de seus dias de 24 horas. Segundo a escritora americana Laura Vanderkam, porém,
reclamamos de barriga cheia. Seu livro 168 hours. You have more time than you
think (168 horas. Você tem mais
tempo do que pensa), ainda não lançado no Brasil, tornou-se best-seller defendendo duas teses incomuns
em obras sobre organização do tempo. A primeira é que somos bem menos ocupados
do que imaginamos. A segunda é que a melhor maneira de aproveitar bem o tempo é
não se preocupar tanto assim com ele.
Nossa
vida é tão corrida que livros sobre como administrar o tempo se tornaram um
gênero à parte nos últimos anos [...]. Em geral, eles partem de uma
premissa: o dia é curto para tantas tarefas. A melhor maneira de lidar com
isso, segundo eles, é preenchê-lo [...]. De forma rigorosa, cumprindo todas
as tarefas de trabalho sem procrastinar e planejando o tempo restante para aproveitar
cada segundo com a família [...] ou praticando esportes. [...]
OSHIMA, Flávia Yuri.
Disponível em: <https://correiodoestado.com.br//noticias/ nao-estresse-voce-tem-mais-tempo-do-que-pensa-garante
-especialista/175143>. Acesso em: 23 jul. 2013. Fragmento.
A informação principal do texto está no trecho:
A informação principal do texto está no trecho:
(A) “Se seu dia está curto demais para tantas tarefas,
há uma solução simples, embora de aplicação difícil: mude-se para Vênus.”
(B) “... o dia dura 243 vezes
a duração do dia na Terra...”
(C) “... nunca se viu um venusiano reclamar de estresse.”
(D) “Seu livro 168 hours [...] tornou-se best-seller defendendo duas teses
incomuns em obras sobre organização do tempo.”
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