Um milagre de Deus
Em 2012, quando eu tinha dez anos de
vida, sofri um acidente muito grave. Eu estava em casa assistindo televisão com
meu vizinho. O irmão dele chegou e me chamou pra brincar. Eu disse que não.
Pouco tempo depois, chegou outro amigo chamando também pra brincar no quintal,
e dessa vez eu disse que sim. Lá havia um litro de álcool no chão. Fomos tocar
fogo em alguns anéis de tucum. Ele pegou a tampa do álcool, pôs o detergente e
mandou eu segurar o litro. Mas me distraí olhando para a televisão. Meu amigo
colocou fogo na tampa.
Lembro que olhei para o lado e vi uma
bola de fogo em minha direção. De repente, essa bola de fogo já estava em
minhas costas. Saí correndo para a sala onde meu irmão estava. Ele pegou o pano
que cobria o sofá, apagou o fogo e mandou eu ir para o chuveiro.
Quando minha mãe chegou, que olhou pra
mim, começou a chorar. Meu vizinho me levou para o hospital daqui de Angical.
Mas aqui não tinha como resolver. Levaram-me para o hospital em São Pedro. Lá,
passaram uma pomada em minhas costas e disseram para eu deitar. Mas ao deitar,
a pele das minhas costas caíram. E já não bastasse tanta dor, fui levado para o
H.U.T (Hospital de Urgência de Teresina) onde me deram banho e colocaram um
novo curativo.
Após dois meses internado, contraí uma
bactéria nas costas, o que agravou a situação. Minha mãe sofria muito com tudo
isso. Tive que passar por uma cirurgia de remoção de pele, que foi um sucesso;
pois deu tudo certo. Porém, quando foram retirar o curativo, alguns pedaços da
minha pele ficaram grudados na atadura. Isso resultou numa dor incontrolável em
mim, e mais dolorosa na minha mãe. Ela sofreu mais ainda quando a enfermeira
comunicou que eu seria submetido à cirurgia novamente após sete dias, já que eu
estava recém-operado.
Minha mãe e eu choramos muito naquele
quarto de hospital, e também rezamos bastante. E a noite passou.
No dia seguinte, na hora do banho,
quando as enfermeiras tiraram o curativo, todos ficaram impressionados com o
que viram. Minhas costas estavam “enxutas”, toda a pele estava em seu devido
lugar. O que na verdade terminou sendo um grande milagre e uma grande notícia
para todos, principalmente para minha mãe.
Após quatro meses internado, eu já
estava recuperado, e a médica me deu alta. E tudo não passou de mais um milagre
de Deus em nossas vidas.
Francinaldo, 1º B; U.E.Demerval Lobão. Novembro de 2017, Angical Pi.
É isso aí!!!
ResponderExcluirArrasou Francinaldo ❤
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