quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Um milagre de Deus



                                   Um milagre de Deus

Em 2012, quando eu tinha dez anos de vida, sofri um acidente muito grave. Eu estava em casa assistindo televisão com meu vizinho. O irmão dele chegou e me chamou pra brincar. Eu disse que não. Pouco tempo depois, chegou outro amigo chamando também pra brincar no quintal, e dessa vez eu disse que sim. Lá havia um litro de álcool no chão. Fomos tocar fogo em alguns anéis de tucum. Ele pegou a tampa do álcool, pôs o detergente e mandou eu segurar o litro. Mas me distraí olhando para a televisão. Meu amigo colocou fogo na tampa.
Lembro que olhei para o lado e vi uma bola de fogo em minha direção. De repente, essa bola de fogo já estava em minhas costas. Saí correndo para a sala onde meu irmão estava. Ele pegou o pano que cobria o sofá, apagou o fogo e mandou eu ir para o chuveiro.
Quando minha mãe chegou, que olhou pra mim, começou a chorar. Meu vizinho me levou para o hospital daqui de Angical. Mas aqui não tinha como resolver. Levaram-me para o hospital em São Pedro. Lá, passaram uma pomada em minhas costas e disseram para eu deitar. Mas ao deitar, a pele das minhas costas caíram. E já não bastasse tanta dor, fui levado para o H.U.T (Hospital de Urgência de Teresina) onde me deram banho e colocaram um novo curativo.
Após dois meses internado, contraí uma bactéria nas costas, o que agravou a situação. Minha mãe sofria muito com tudo isso. Tive que passar por uma cirurgia de remoção de pele, que foi um sucesso; pois deu tudo certo. Porém, quando foram retirar o curativo, alguns pedaços da minha pele ficaram grudados na atadura. Isso resultou numa dor incontrolável em mim, e mais dolorosa na minha mãe. Ela sofreu mais ainda quando a enfermeira comunicou que eu seria submetido à cirurgia novamente após sete dias, já que eu estava recém-operado.
Minha mãe e eu choramos muito naquele quarto de hospital, e também rezamos bastante. E a noite passou.
No dia seguinte, na hora do banho, quando as enfermeiras tiraram o curativo, todos ficaram impressionados com o que viram. Minhas costas estavam “enxutas”, toda a pele estava em seu devido lugar. O que na verdade terminou sendo um grande milagre e uma grande notícia para todos, principalmente para minha mãe.
Após quatro meses internado, eu já estava recuperado, e a médica me deu alta. E tudo não passou de mais um milagre de Deus em nossas vidas.


Francinaldo, 1º B; U.E.Demerval Lobão. Novembro de 2017, Angical Pi.





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