Superando
dificuldades
Sem luta não há conquista
No dia 22 de agosto de 2016, eu e meu
amigo João estávamos indo para uma seletiva de categoria de base de futebol na
zona leste de Teresina. Cinco pessoas dentro de um carro (eu, meus dois irmãos,
meu pai e o João), enfrentando ruas esburacadas e alagadas, que não nos deixava
progredir com mais velocidade. Era aceitável a situação porque tratava-se de
uma tentativa de realização de um sonho de nos tornarmos jogadores de futebol
profissional, que eu e meu amigo João Víctor carregamos desde crianças. E assim
tentávamos chegar ao local desejado.
Não sabíamos quanto tempo demoraria
para chegarmos. Se seriam trinta minutos, quarenta ou até uma hora. Saímos de
minha casa em Angical às cinco e quarenta da manhã para a seletiva em Teresina
que estava marcada para as sete.
Na noite do dia anterior nós dois
quase não conseguimos dormir. Eu não tinha ideia de como nos sairíamos na
seletiva. Sempre com pensamento positivo passamos instruções um para o outro em
busca do nosso objetivo, confiávamos no nosso potencial. Mesmo assim, no meu
pensamento achava que não estávamos preparados para o momento. Minha família confiava
mais em nós do que nós mesmos.
Chegamos ao local exatamente às sete
horas da manhã. Ao chegar, vi os concorrentes com roupas, chinelos e mochilas
de marca, enquanto eu e o João Victor estávamos com roupas simples, mochila
velha e havaianas. Vivíamos um momento de emoção perante a situação. O
observador da seletiva chegou às sete e quarenta no estádio. Nesse momento,
minha confiança aumentou e estava consciente de que passaríamos.
Começa a seletiva e logo sou chamado
para o centro do campo. Muito tímido, fico sem reação no meio do campo.
Enquanto todos conversavam com seus amigos, direcionei-me para um lado e
comecei a orar e pedir a Deus.
Logo no início da partida fiz um gol e
comecei a me destacar. Após a primeira parte do teste, fui aprovado. Quase
choro de felicidade. Saí de campo bastante elogiado e agradeci a Deus e a toda
minha família pelo apoio.
Agora era a vez da seletiva do meu
amigo. De início, ele também já fez um gol e ficamos muito felizes por ele. Ao
final, recebe a notícia que também foi aprovado. Para a nossa felicidade, somos
chamados para a segunda etapa, que aconteceu no dia seguinte. Então, ficamos em
Teresina, na casa do meu irmão mais velho.
Dormimos bem e chegamos bem confiantes
que seríamos aprovados e iríamos para o Rio de Janeiro. Mas, infelizmente, não
conseguimos a aprovação dessa vez. Um pouco tristes, porém de cabeça erguida e
com a sensação de dever cumprido, voltamos para casa e recebemos vários conselhos
da minha família para não desistirmos dos nossos sonhos. Isso tudo nos mostrou
que devemos ter pensamentos positivos e esperança diante das dificuldades e que
jamais devemos desistir de realizar nossos sonhos.
Luís Eduardo, 1º B; U.E.Demerval Lobão. Novembro de 2017, Angical Pi.
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