sábado, 25 de novembro de 2017

Sem luta não há conquista


Superando dificuldades
                  Sem luta não há conquista

No dia 22 de agosto de 2016, eu e meu amigo João estávamos indo para uma seletiva de categoria de base de futebol na zona leste de Teresina. Cinco pessoas dentro de um carro (eu, meus dois irmãos, meu pai e o João), enfrentando ruas esburacadas e alagadas, que não nos deixava progredir com mais velocidade. Era aceitável a situação porque tratava-se de uma tentativa de realização de um sonho de nos tornarmos jogadores de futebol profissional, que eu e meu amigo João Víctor carregamos desde crianças. E assim tentávamos chegar ao local desejado.
Não sabíamos quanto tempo demoraria para chegarmos. Se seriam trinta minutos, quarenta ou até uma hora. Saímos de minha casa em Angical às cinco e quarenta da manhã para a seletiva em Teresina que estava marcada para as sete.
Na noite do dia anterior nós dois quase não conseguimos dormir. Eu não tinha ideia de como nos sairíamos na seletiva. Sempre com pensamento positivo passamos instruções um para o outro em busca do nosso objetivo, confiávamos no nosso potencial. Mesmo assim, no meu pensamento achava que não estávamos preparados para o momento. Minha família confiava mais em nós do que nós mesmos.
Chegamos ao local exatamente às sete horas da manhã. Ao chegar, vi os concorrentes com roupas, chinelos e mochilas de marca, enquanto eu e o João Victor estávamos com roupas simples, mochila velha e havaianas. Vivíamos um momento de emoção perante a situação. O observador da seletiva chegou às sete e quarenta no estádio. Nesse momento, minha confiança aumentou e estava consciente de que passaríamos.
Começa a seletiva e logo sou chamado para o centro do campo. Muito tímido, fico sem reação no meio do campo. Enquanto todos conversavam com seus amigos, direcionei-me para um lado e comecei a orar e pedir a Deus.
Logo no início da partida fiz um gol e comecei a me destacar. Após a primeira parte do teste, fui aprovado. Quase choro de felicidade. Saí de campo bastante elogiado e agradeci a Deus e a toda minha família pelo apoio.
Agora era a vez da seletiva do meu amigo. De início, ele também já fez um gol e ficamos muito felizes por ele. Ao final, recebe a notícia que também foi aprovado. Para a nossa felicidade, somos chamados para a segunda etapa, que aconteceu no dia seguinte. Então, ficamos em Teresina, na casa do meu irmão mais velho.
Dormimos bem e chegamos bem confiantes que seríamos aprovados e iríamos para o Rio de Janeiro. Mas, infelizmente, não conseguimos a aprovação dessa vez. Um pouco tristes, porém de cabeça erguida e com a sensação de dever cumprido, voltamos para casa e recebemos vários conselhos da minha família para não desistirmos dos nossos sonhos. Isso tudo nos mostrou que devemos ter pensamentos positivos e esperança diante das dificuldades e que jamais devemos desistir de realizar nossos sonhos.


Luís Eduardo, 1º B; U.E.Demerval Lobão. Novembro de 2017, Angical Pi.

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