quinta-feira, 19 de outubro de 2017

A vida é passageira




                                 A vida é passageira

No dia 25 de setembro de 2013, perdi uma pessoa muito querida: meu avô Chico, padrasto do meu pai. Quem diria que ele fosse exercer um papel tão importante na minha vida! Ele me ensinou muitas coisas, aliás, todos os dias eu aprendia algo diferente com meu avô. Nós nos divertíamos muito. Lembro-me como se fosse ontem.
Não entendo porque ele teve que partir tão cedo; pois desde que se foi, a casa onde morava ficou muito vazia, não é mais a mesma. Dá uma tristeza enorme quando passo por lá e não o vejo mais. Foi com ele que vivi os melhores momentos da minha vida.
Todos os finais de semana, nós íamos para Agricolândia Pi visitar uma afilhada do vô Chico. Lá era pura diversão, ele gostava muito de brincar conosco. Teve uma vez que durante um aniversário em que nós estávamos, algumas meninas brincando de jogar bexiga cheia d’água nas outras pessoas, vô Chico entrou na brincadeira e a bexiga estourou nas mãos dele, ficou todo molhado, mas foi muito engraçado. Esse foi um dos muitos momentos juntos que vivemos.
Meu bisavô José também foi outra pessoa de quem eu gostava muito. Partiu um pouco mais cedo que meu avô. Era uma pessoa alegre, divertida, adorava comprar empadinhas pra mim. Gente boa demais!
Essas foram as duas pessoas que eu nunca irei esquecer, vou guardar para sempre todos os ensinamentos que eles deixaram. Por isso devemos sempre aproveitar o máximo que podemos ao lado de quem gostamos, porque ninguém sabe o dia de amanhã.
O ser humano já nasce sabendo que um dia irá partir desta vida, mas nunca está preparado para perder alguém, principalmente pessoas tão especiais. Como dizia meu avô: “A vida é passageira!”

   M.M. 1º A, U.E.Demerval Lobão. Outubro de 2017, Angical Pi.



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