A vida é passageira
No dia 25 de setembro de 2013, perdi
uma pessoa muito querida: meu avô Chico, padrasto do meu pai. Quem diria que
ele fosse exercer um papel tão importante na minha vida! Ele me ensinou muitas
coisas, aliás, todos os dias eu aprendia algo diferente com meu avô. Nós nos
divertíamos muito. Lembro-me como se fosse ontem.
Não entendo porque ele teve que partir
tão cedo; pois desde que se foi, a casa onde morava ficou muito vazia, não é
mais a mesma. Dá uma tristeza enorme quando passo por lá e não o vejo mais. Foi
com ele que vivi os melhores momentos da minha vida.
Todos os finais de semana, nós íamos
para Agricolândia Pi visitar uma afilhada do vô Chico. Lá era pura diversão,
ele gostava muito de brincar conosco. Teve uma vez que durante um aniversário
em que nós estávamos, algumas meninas brincando de jogar bexiga cheia d’água
nas outras pessoas, vô Chico entrou na brincadeira e a bexiga estourou nas mãos
dele, ficou todo molhado, mas foi muito engraçado. Esse foi um dos muitos
momentos juntos que vivemos.
Meu bisavô José também foi outra
pessoa de quem eu gostava muito. Partiu um pouco mais cedo que meu avô. Era uma
pessoa alegre, divertida, adorava comprar empadinhas pra mim. Gente boa demais!
Essas foram as duas pessoas que eu
nunca irei esquecer, vou guardar para sempre todos os ensinamentos que eles
deixaram. Por isso devemos sempre aproveitar o máximo que podemos ao lado de
quem gostamos, porque ninguém sabe o dia de amanhã.
O ser humano já nasce sabendo que um
dia irá partir desta vida, mas nunca está preparado para perder alguém,
principalmente pessoas tão especiais. Como dizia meu avô: “A vida é
passageira!”
M.M. 1º A, U.E.Demerval Lobão. Outubro de 2017, Angical Pi.
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