terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Interpretação textual: Violência nas escolas


                  As várias faces da violência

    PARA COMEÇO DE CONVERSA

    Pesquisa do Unicef publicada em março de 2018 revelou que, em todo o mundo, metade dos estudantes entre 13 e 15 anos de idade- cerca de 150 milhões de jovens - já foi vítima de atos de violência por parte dos colegas dentro e fora do ambiente escolar. Essa é uma das faces da violência cotidiana vivida por muitas pessoas no dia a dia. Com base nessas informações e em suas experiências, você e seus colegas vão conversar sobre as várias faces da violência.

1. O que você entende por "ato de violência"?

Resposta pessoal 

    Espera-se que os alunos passam associar a violência não só às agressões físicas, mas a tudo aquilo que fere os direitos humanos e dos cidadãos.

2. Como você vê em seu dia a dia as várias faces da violência?

Resposta pessoal 

     Espera-se que os alunos possam compartilhar como veem a violência ocorrida com eles e com os familiares de diferentes formas. Essa é uma pergunta muito sensível, pois pode trazer à tona situações de vida muito difíceis para os alunos expressarem, por isso crie um ambiente de confiança e acolhimento e os conforte, caso haja necessidade.

3. Em sua opinião, quais são as principais causas da violência?

Resposta pessoal

    Espera-se que os alunos relacionem a violência principalmente à desigualdade social, ao uso e tráfico de drogas, à falta de acesso à educação, à segurança pública e a não garantia dos direitos humanos e de cidadania, entre vários outros.

4. Quais são as consequências da violência em sua vida? E em sua comunidade?

 Resposta pessoal

     Espera-se que os alunos citem, por exemplo, o medo, a insegurança, a desconfiança, a perda da liberdade de ir e vir com tranquilidade, entre outras.

5. Agora, observe a charge:




a) Que sentimentos são transmitidos pela expressão facial a pelo gesto da mãe?

     A expressão facial e o gesto da mãe são positivos e demonstram contentamento, satisfação.

b) A menina compartilha dos mesmos sentimentos da mãe? Por quê?

    A menina parece assustada, desconfortável.

c) Para onde a menina está indo? Que elementos fazem você deduzir isso? 

    A menina está indo para a escola. É possível deduzir isso porque está vestindo uniforme e segura um caderno.

 d) Na imagem, há dois elementos que não se relacionam ao contexto escolar. Quais são eles?

     A menina está vestindo um colete à prova de balas e leva um kit de primeiros socorros no lugar da lancheira.

e) Que crítica social essa charge revela? Você concorda ou discorda da crítica feita pelo cartunista?
    Explique.

    A charge revela uma crítica à violência escolar, ao percurso entre a escola e a casa e dentro da
própria escola fazendo referência a alguns episódios de tiroteios ocorridos no interior de algumas
escolas no Brasil e no exterior.


6. Você acha que é possível acabar com a violência em nossa sociedade? Por quê? 

Resposta pessoal

7.  Se a resposta à pergunta anterior for afirmativa, explique de que forma.


Resposta pessoal



OBSERVAÇÕES:


5. Oriente os alunos a observarem todos os elementos verbais e visuais que compõem a charge e a relacioná-los. Motive- os a manifestar seu posicionamento em relação à crítica feita na charge, de modo que possam elencar as diferentes formas de violência às quais a menina possa ser submetida na escola e no percurso. Peça aos alunos que apresentem exemplos de situações de violência que já presenciaram na escola e no seu entorno.

6 e 7. Amplie a discussão para toda a turma e incentive o compartilhamento de opiniões e vivências. Espera-se que os alunos apresentem esperança para aca- bar com a violência. Ajude-os a pensar sobre a falta de oportunidade de muitas pessoas, principalmente em comunidades mais carentes. Peça que elenquem as ações que poderiam ser feitas para atender às necessidades de educação, cultura, lazer e esporte para a população jovem nas comunidades. Ajude-os a distinguir qual seria o papel da comunidade e quais políticas devem ser exigidas do Estado.


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